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sábado, 24 de agosto de 2013

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

Aqui estão algumas explicações acerca do conteúdo que estamos trabalhando atualmente, as orações subordinadas adjetivas. Prestem atenção e façam os exercícios de fixação, ok?



ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
Uma oração subordinada adjetiva é aquela que possui valor e função de adjetivo, ou seja, que a ele equivale. As orações vêm introduzidas por pronome relativo e exercem a função de adjunto adnominal do antecedente. Observe o exemplo:
Esta foi uma redação            bem-sucedida.
            Substantivo           Adjetivo (Adjunto Adnominal)
Note que  o substantivo redação foi caracterizado pelo adjetivo bem-sucedida. Nesse caso, é possível formarmos outra construção, a qual exerce exatamente o mesmo papel. Veja:

Esta foi uma redação              que fez sucesso.
   Oração Principal                Oração Subordinada Adjetiva
   
Perceba que a conexão entre a oração subordinada adjetiva e o termo da oração principal que ela modifica é feita pelo pronome relativo que. Além de conectar (ou relacionar) duas orações, o pronome relativo desempenha uma função sintática na oração subordinada: ocupa o papel que seria exercido pelo termo que o antecede.

Obs.: para que dois períodos se unam num período composto, altera-se  o modo verbal da segunda oração.
Atenção:
Vale lembrar um recurso didático para reconhecer o pronome relativo que: ele sempre pode ser substituído por:
o qual - a qual - os quais -as quais
Por Exemplo:
Refiro-me ao aluno que é estudioso.
Essa oração  é equivalente a:
Refiro-me ao aluno o qual estuda.
Forma das Orações Subordinadas Adjetivas

Quando são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo no modo indicativo ou subjuntivo, as orações subordinadas adjetivas são chamadas desenvolvidas. Além delas, existem as orações subordinadas adjetivas reduzidas, que não são introduzidas por pronome relativo (podem ser introduzidas por preposição) e apresentam o verbo numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio).

Por Exemplo:
Ele foi o primeiro aluno que se apresentou.
Ele foi o primeiro aluno a se apresentar.

No primeiro período, há uma oração subordinada adjetiva desenvolvida, já que é introduzida pelo pronome relativo "que" e apresenta verbo conjugado no pretérito perfeito do indicativo. No segundo, há uma oração subordinada adjetiva reduzida de infinitivo: não há pronome relativo e seu verbo está no infinitivo.

Classificação das Orações Subordinadas Adjetivas
Na relação que estabelecem com o termo que caracterizam, as orações subordinadas adjetivas podem atuar de duas maneiras diferentes. Há aquelas que restringem ou especificam o sentido do termo a que se referem, individualizando-o. Nessas orações não há marcação de pausa, sendo chamadas subordinadas adjetivas restritivas. Existem também orações que realçam um detalhe ou amplificam dados sobre o antecedente, que já se encontra suficientemente definido, as quais denominam-se subordinadas adjetivas explicativas.
Exemplo 1:
Jamais teria chegado aqui, não fosse a gentileza de um homem
que passava naquele momento.
Oração Subordinada Adjetiva Restritiva
Nesse período, observe que a oração em destaque restringe e particulariza o sentido da palavra "homem": trata-se de um homem específico, único. A oração limita o universo de homens, isto é, não se refere a todos os homens, mas sim àquele que estava passando naquele momento.
Exemplo 2:

O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.
                     
Oração Subordinada Adjetiva Explicativa
Nesse período, a oração em destaque   não tem sentido restritivo em relação à palavra "homem": na verdade, essa oração apenas explicita uma ideia que já sabemos estar contida no conceito de "homem".
Saiba que:
   A oração subordinada adjetiva explicativa é separada da oração principal por uma pausa, que, na escrita, é representada pela vírgula. É comum, por isso, que a pontuação seja indicada como forma de diferenciar as orações explicativas das restritivas: de fato, as explicativas vêm sempre isoladas por vírgulas; as restritivas, não.
Obs.: ao redigir um período escrito por outrem, é necessário levar em conta as diferenças de significado que as orações restritivas e as explicativas implicam. Em muitos casos, a oração subordinada adjetiva será explicativa ou restritiva de acordo com o que se pretende dizer.
Exemplo 1:
Mandei um telegrama para meu irmão que mora em Roma.
No período acima, podemos afirmar com segurança que a pessoa que fala ou escreve tem, no mínimo, dois irmãos, um que mora em Roma e um que mora em outro lugar. A palavra "irmão", no caso, precisa ter seu sentido limitado, ou seja, é preciso restringir seu universo. Para isso, usa-se uma oração subordinada adjetiva restritiva. 
Exemplo 2:
Mandei um telegrama para meu irmão, que mora em Roma.
Nesse período, é possível afirmar com segurança que a pessoa que fala ou escreve tem apenas um irmão, o qual mora em Roma. A informação de que o irmão more em Roma não é uma particularidade, ou seja, não é um elemento identificador, diferenciador, e sim um detalhe que se quer realçar.
Observações:
As orações subordinadas adjetivas podem:
a) Vir coordenadas entre si;
Por Exemplo:
É uma realidade que degrada e assusta a sociedade.
e = conjunção
b) Ter um pronome como antecedente.
Por Exemplo:
Não sei o que vou almoçar.
o = antecedente
que vou almoçar = Oração Subordinada Adjetiva Restritiva

Emprego e Função dos Pronomes Relativos
O estudo das orações subordinadas adjetivas está profundamente ligado ao emprego dos pronomes relativos. Por isso, vamos aprofundar nosso conhecimento acerca de pelo menos um desses pronomes.

1) Pronome Relativo QUE
O pronome relativo "que" é chamado relativo universal, pois seu emprego é extremamente amplo. Esse pronome pode ser usado para substituir pessoa ou coisa, que estejam no singular ou no plural. Sintaticamente, o relativo "que" pode desempenhar várias funções:
a) Sujeito: Eis os artistas que representarão o nosso país.
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
·         Eis os artistas.
·         Os artistas (= que) representarão o nosso país.
                     Sujeito
b) Objeto Direto: Trouxe o documento que você pediu.
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
  • Trouxe o documento
  • Você pediu o documento (= que)
                                       Objeto Direto
c) Objeto Indireto: Eis o caderno de que preciso.
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
  • Eis o caderno.
  • Preciso do caderno (= de que)
                                      Objeto Indireto

d) Complemento Nominal: Estas são as informações de que ele tem necessidade.
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
  • Estas são as informações.
  • Ele tem necessidade das informações (= de que)
                                                         Complemento nominal

e) Predicativo do Sujeito: Você é o professor   que muitos querem ser.
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
·         Você é o professor.
·         Muitos querem ser o professor (= que)
                                                 Predicativo do Sujeito

f) Agente da Passiva: Este é o animal por que fui atacado.
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
·         Este é o animal.
·         Fui atacado pelo animal (= por que)
                                    Agente da Passiva

g) Adjunto Adverbial: O acidente ocorreu no dia em que eles chegaram. (adjunto adverbial de tempo).
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
·         O acidente ocorreu no dia
·         Eles chegaram no dia. (= em que)
                                          Adjunto Adverbial de Tempo
Observação: 
Pelos exemplos citados, percebe-se que o pronome relativo deve ser precedido de preposição apropriada de acordo com a   função que exerce. Na língua escrita formal, é sempre recomendável esse cuidado.


 Disponível em: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint35.php


EXERCÍCIOS: 


1. Há no período uma oração subordinada adjetiva:
a) Ele falou que compraria a casa.
b) Não fale alto, que ela pode ouvir.
c) Vamos embora, que o dia está amanhecendo.
d) Em time que ganha não se mexe.
e) Parece que a prova não está difícil.



2. Assinale a alternativa que apresenta um período composto onde uma das orações é subordinada adjetiva:
a. “… a nenhuma pedi ainda que me desse fé: pelo contrário, digo a todas como sou”.
b. “Todavia, eu a ninguém escondo os sentimentos que ainda há pouco mostrei.”
c. “… em toda a parte confesso que sou volúvel, inconstante e incapaz de amar três dias um mesmo objeto”.
d. “Mas entre nós há sempre uma grande diferença; vós enganais e eu desengano.”
e. ” - Está romântico!… está  romântico… - exclamaram os três…”




3. Classifique cada oração destacada e marque o item que possui a sequência correta dessa classificação.

I.       O jovem que se esforça progride.

II.      O livro que li é muito bom.

III.     Teresa, que era personagem principal, morre no final da história.


a)      Restritiva — Explicativa — Explicativa

b)      Restritiva — Restritiva — Explicativa

c)       Explicativa — Restritiva — Restritiva

d)      Explicativa — Explicativa — Restritiva

e)       Restritiva — Explicativa — Restritiva


4. Reescreva as frases abaixo, criando orações adjetivas introduzidas pelo pronome relativo que:


a)Ele é um homem cumpridor de seus deveres.
________________________________________________________________
b)Essa menina tem um sorriso cativante.
________________________________________________________________
c) Essa é uma associação protetora de animais. 
________________________________________________________________
d)Evite comentários ofensivos
________________________________________________________________
e)Li uma notícia surpreendente. 
 _______________________________________________________________

5.Classifique  as  orações  adjetivas  destacadas:
a)A estrada que desce para o litoral  foi interditada 
_______________________________________________________________
b)O filme a que me refiro não está em cartaz. 
_______________________________________________________________
c)Os professores, que se reuniram hoje, vão divulgar as notas. 
_______________________________________________________________
d)São poucos os amigos em quem confiamos de verdade. 
_______________________________________________________________
e)Vi uma mulher cujo rosto não me é estranho. 
_______________________________________________________________
f)Esse escritor, que mora na Bahia,  lançou um novo livro.
_______________________________________________________________


6. Use (E) para orações adjetivas explicativas ou (R) para restritivas:
    (   )Aqui há brinquedos que fascinam.
    (   )Aplaudimos o cantor que foi premiados.
    (   )A casa ,onde nasci é  foi reformada.
    (   )O pianista , que era francês, chegou ao Brasil cedo.
    (   )A rua onde caí vive deserta.
    (   )Deixei-o em sua tristeza, que parecia incurável.
    (   )Pedro, que é muito agitado, derrubou a jarra  


Bons estudos!!!!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Análise de notícia e crônica sobre os Jogos Pan-Americanos 2007 - 8ª série

Ideal para o aluno que ainda não entende a diferença entre notícia e crônica. Texto maravilhoso! Vale a pena conferir!


Leia com atenção a notícia publicada no jornal Zero Hora, de 14/07/2007 e em seguida a crônica escrita pelo comentarista David Coimbra, da RBS, falando acerca da abertura dos Jogos Pan-Americanos:

LULA É VAIADO EM FESTA BONITA

Vaias ao presidente Luis Inácio Lula da Silva marcaram a cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos do Rio, ontem, no Maracanã. Em uma quebra de protocolo, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, assumiu a tarefa de abrir oficialmente o evento.
Segundo o documento da organização dos Jogos, Lula deveria falar após o presidente do COB e o da Organização Esportiva Pan-Americana (Odepa), o mexicano Mario Vazquez Raña. Respeitando tradição de desde a edição de Buenos Aires, em 1951, Lula daria início ao Pan, dizendo: “Declaro abertos os Jogos. Boa sorte, Brasil”.
Mas a reação do público teria obrigado mudanças no protocolo. Nas vezes em que Lula aparecia nos telões ou era citado no evento, parte dos 90 mil espectadores o vaiava. O presidente, na tribuna de honra, ficou visivelmente chateado. Segundo o prefeito do Rio, César Maia, enquanto outros dirigentes discursavam, Lula decidiu não fazer sua parte na abertura. O presidente pediu ao Nuzman para não dizer que ele (Lula) anunciaria os jogos. Só que esqueceram de informar o Raña, que acabou chamando o nome do presidente. Foi uma situação chata, por culpa da precipitação da comitiva do presidente – disse César Maia.
Lula chegou a postar-se à frente do microfone, com seu texto na mão, mas Nuzman acabou dizendo:
- Em nome de todos, declaro abertos os jogos Pan-Americanos do Rio.
 Segundo a assessoria de imprensa da Presidência, houve “desencontro de cerimoniais”, ou seja, uma gafe. Já o comitê organizador do Pan não deu sua versão.
Ao fim da cerimônia, Lula saiu do Maracanã sem falar. Entrou no carro com a primeira-dama, Marisa Letícia, após se despedir do governador do Rio, Sérgio Cabral. Questionado sobre a reação do público, o vice-presidente José Alencar também não quis falar.
Lula não foi o único a ser vaiado. Sobrou também para os atletas americanos, venezuelanos e bolivianos.


A VAIA DO RIO DE JANEIRO BRANCO

A vaia do Maracanã ao presidente Lula foi maciça, foi pesada e foi humilhante. Mas há um aspecto nessa vaia que não se pode deixar passar: foi a vaia do Rio de Janeiro branco. Onde estavam os negros na linda festa do maior templo do esporte mundial? Onde estavam os pobres que todos os dias atormentam os motoristas nos sinais de trânsito, esmolam nas esquinas, balançam nos trens e nos ônibus lotados? Quem atravessou a cidade da Barra da Tijuca ao Maracanã viu onde eles estavam: nas favelas pingentes, nas malocas infectas, vivendo no fedor do mangue, entre balas perdidas e papagaios empinados.
Isso não desmerece nem desautoriza a vaia do Maracanã. Os bem nascidos e bem alimentados também têm direito à vaia, e foram 90 mil bem nascidos e bem alimentados que vaiaram o presidente. Mas foram, sim, os bem nascidos, os bem alimentados.
Eu estava no Maracanã. Eu vi: eram todos limpos, corados, vestidos de acordo com a moda, caminhando sorridentes com seus filhos pela mão. Repito: não havia pobres no Maracanã. E repito: isso não torna a vaia menor. Mas isso deixa exposta a maior chaga do Brasil. O Brasil são dois: o Brasil branco, que trabalha, ri, se diverte e protagoniza uma festa tão magnífica como a de ontem. E o Brasil que vive à margem, subnutrido, revoltado, muitas vezes de fuzil na mão, como nas favelas do Rio.
Lula veio deste Brasil. Do Brasil negro. Provavelmente mereceu a vaia. Mas quem o vaiou vem de um lugar do qual ele jamais pertenceu. E talvez tenha sido esse o motivo de ter sido a vaia tão maciça, tão pesada, tão humilhante.

Interpretação de texto - Filosofia - Música e texto



Admirável Chip Novo

Pane no sistema, alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluido em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado,
Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema

Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste e viva

Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga…
Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor

Pane no sistema, alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluido em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado,
Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema

Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste e viva

Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga…
Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor
Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema

PITTY. Admirável chip novo, 2003.







Elipse: “A verdadeira Filosofia é reaprender a ver o mundo.”
 



O problema da escolha sem autonomia em nossa sociedade.

Sabemos que a liberdade, como apontou Sartre, expressa-se na escolha que fazemos durante todo o tempo. Porém, talvez as escolhas que estamos fazendo estejam corrompidas, talvez estejamos agindo sob influência de interesses que não são verdadeiramente nossos.

O refrão da música compõe-se de imperativos que nos são ininterruptamente transmitidos pela televisão, pelo rádio, pela internet, pelos jornais, pelas revistas, pelos outdoors, por religiões e até pelos nossos amigos. Embora possamos passar a vida sem perceber, escolhemos entre roubas da marca A ou B, refrigerante A ou B; carro A ou B, eletrodoméstico A ou B, deus A ou B. É verdade que há uma escolha, é verdade que podemos escolher por A e não por B; porém, é verdade também que muitas vezes agimos influenciados sobre os imperativos que nos foram transmitidos.

A música expressa que as escolhas que fazemos podem estar corrompidas pelo consumismo contemporâneo, expressa que fazemos escolhas influenciadas por falsas necessidades, por interesses exteriores a nós mesmos. Isto é, a comparação feita pela música, entre nós e os robôs, retrata justamente o modo como somos “programados” a realizar escolhas que beneficiam interesses que não são necessariamente os nossos, a escolher coisas que não precisamos, a fazer coisas que podem até estar contrárias a nossos interesses. E ainda podemos aceitar estas coisas de bom grado: “Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor”. Caso não gostemos e fazemos algo contrário aos imperativos que nos foram transmitidos, a música mostra a saída que é usada para tudo continuar do modo como está: “Lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer: reinstalar o sistema”.

Portanto, o problema da liberdade em nossa sociedade é ainda um problema não resolvido, trataremos neste período justamente das escolhas que fazemos e que podem ainda não serem suficientes para sermos livres. Segundo a música, em cada um de nós é como se houvesse um chip, como se não fôssemos livres.





VAMOS FILOSOFAR…

1 – Quais são os imperativos que a música demonstra que nos são impostos ininterruptamente?









2 – Ao escolhermos um produto de uma marca, e não de outra, após sermos convencidos por uma propaganda, somos livres? Explique.













3 – Explique como a música, ao comparar-nos com robôs, mostra que não somos livres.













4 – Você já foi influenciado por propagandas a adquirir algo que não tinha muita necessidade? Exemplifique e explique como sua liberdade foi afetada.













5 – Desenhe um exemplo de propaganda que influencia as pessoas e, assim, afeta a liberdade delas.


Interpretação de texto e gramática - 8º anos



Encontrei esse texto na internet e achei muito interessante. Apliquei em uma prova com as turmas de 8ºs anos e foi muito produtivo. Espero que gostem.

PROVA TRIMESTRAL DE PORTUGUÊS – 8º ANO – 2º TRIMESTRE

A etiqueta nas redes sociais
Ryana Gonçalves
Ultimamente, temos passado mais tempo no convívio social cibernético do que no convívio social pessoal. Aqui adivinhamos emoções, não há toque, não há olhares silenciosos cheios de significados, não há presença, não há corpo. Há apenas o teclado, o mouse, a tela, o curtir, o compartilhar, o tweetar, retweetar, participar, excluir, bloquear, responder, perguntar.
Apesar de serem espaços sociais diferentes, igualmente vale a etiqueta que aprendemos em casa antes de sair para o mundo.
Todos têm suas manias, receios, ideias, caráter, costumes e essa coisa toda, mas todos devem ser, acima de tudo, RESPEITADOS. Assim como tem aquele cara que nunca posta nada, existe a menina que se expõe demais. Pra ela, pode não ser exagero, mas pros outros sim. Vale o mesmo para caso inverso, existem pessoas sem noção de ambos os sexos, ignorem as estatísticas. Não tem essa de mulher trai menos, homem é mais cafajeste. Aqui é todo mundo igual. Junta a quantidade de gente sem noção, de puritanos, de revolucionários, revoltados, ignorantes e ignorados. Cada um tem algo a dizer, sempre. 
Na realidade, o chato começa quando um começa a reclamar de tal coisa, daí aparece o fulano reclamando do que o ciclano tá reclamando, e aí um monte de gente começa a reclamar dos dois que estão reclamando, e uns começam a reclamar dos outros, e daí já aparecem outros status reclamando... e eu estou reclamando dessa gente que como eu só reclama e não faz nada. 
Vamos trocar ideias? Porque reclamar não acrescenta em nada, só desabafa e daqui a pouco o vazio do desabafo vira mais reclamação, chateação e falta do que fazer.
Mas daí aparece um ser reclamando daquele que posta algo produtivo, que reclama daquele que não posta algo produtivo, segue reclamando, e assim por diante.
Ah, a etiqueta das redes sociais! Que coisa complicada de se entender. Quanto mais a gente tenta colaborar, parece que mais piora. Pedir perguntas no Ask não significa se expor totalmente, compartilhar no Facebook não significa que concorda plena e totalmente com o que está escrito (todos têm o direito de achar legal, simplesmente), curtir não significa "dar em cima" e assim por diante. Temos que entender que assim como temos nossas preferências quanto à comida, e manias quanto as nossas coisas, também tem pessoas com suas particularidades, e ter uma rede social não significa mostrar sua intimidade para o mundo. Ninguém é obrigado a nada.
E sabe o que é uma boa etiqueta, um comportamento muito refinado? Educação. Sim, aprecia-se a boa educação, o respeito, a igualdade. Isso faz falta. Assim como faz falta um bom diálogo frente-a-frente e sair pra dar uma pedalada num dia de sol pra entorpecer o corpo de vitamina D. Pense nisso!
Disponível em: http://thefirstimpressionsofme.blogspot.com.br/ 
Interpretação de texto:
1) O texto classifica-se em:
(    ) narrativo
(    ) argumentativo
(    ) informativo
(    ) descritivo
2) A autora usa a expressão de lugar “aqui” para fazer referência a quê? ___________________________________________________

3) No primeiro parágrafo, separe os elementos e ações que são distinguidas para cada ambiente social. 
______________________________________________________________________________________________________________
4) Por que a palavra "respeitados" foi escrita de forma diferente?
______________________________________________________________________________________________________________
5) Qual é o problema apresentado no texto?
______________________________________________________
6) O que a autora propõe como forma de amenizar esse problema?
_______________________________________________________
7) Apesar da argumentação se desenvolver acerca das redes sociais, no fim do texto a autora revela sua opinião sobre a importância de nos desprendermos do mundo virtual. O que ela sugere?
_______________________________________________________
8) Você já se sentiu incomodado ao ler algo desagradável nas redes sociais? Ou já postou algo e depois se arrependeu?
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9) Observe a charge. Escreva de que forma é possível relacioná-la ao tema do texto. 
______________________________________________________________________________________________________________ 
GRAMÁTICA:
10) Escreva nos parênteses:
1) complemento nominal
2) agente da passiva
3) objeto indireto
a) (   ) Obedecemos ao regulamento.
b) (   ) Somos obedientes ao regulamento.
c) (   ) Temos necessidade de diálogo.
d) (   ) Necessitamos de diálogo.
e) (   ) Gostaria de não ser ouvida pela vizinhança.
f) (   ) Referiram-se aos alunos da outra classe.
g) (   ) Nenhuma palavra foi dita pelo coronel.
11) Passe as frases abaixo para a voz passiva analítica:
a) Os anjos não compreendem os homens.
______________________________________________________
b) O general enviou vários soldados.
_______________________________________________________
c) Contam-se histórias incríveis.
_______________________________________________________
d) O aluno não entendeu o exercício.
_______________________________________________________
12) Passe as frases abaixo para a voz passiva sintética:
a) Foi perdida uma caneta esferográfica.
_______________________________________________________
b) Novos componentes eletrônicos foram descobertos.
_______________________________________________________
c) Histórias incríveis foram contadas.
_______________________________________________________
d) Uma pirâmide foi construída.
_______________________________________________________
13) Na oração: “Não foi aceita por mim a recompensa oferecida”, os termos grifados são, respectivamente:
a) sujeito e agente da passiva
b) agente da passiva e sujeito
c) adjunto adverbial e objeto direto
d) objeto direto e sujeito
e) objeto indireto e agente da passiva

Interpretação de texto - 8ªs séries - Filme Ilha das flores e música Que país é esse?

Trabalhei essa atividade com minha turma de regência e foi muito legal. Abordar as questões éticas e sociais é de suma importância para os nossos alunos.


Atividade para 8ª série.
O mais importante é a reflexão acerca do tema que envolve o curta "Ilha das Flores". Assim sendo, comparamos com o poema de Manuel Bandeira.
Leia o poema abaixo com atenção:
O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundice do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa;
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
Manuel Bandeira. Rio, 27 de dezembro de 1947

Agora observe o trecho citado no curta “Ilha das flores”:
“[...] O que coloca os seres humanos da Ilha das Flores depois dos porcos na prioridade de escolha de alimentos é o fato de não terem dinheiro nem dono. O ser humano se diferencia dos outros animais pelo telencéfalo altamente desenvolvido, pelo polegar opositor e por ser livre. Livre é o estado daquele que tem liberdade. Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda”.



1. O que os dois textos têm em comum?
2. Qual a relação que podemos fazer entre o título do poema e o tema que o filme está abordando?
3. O poema, como vimos, foi escrito no ano de 1947 e o filme foi produzido na década de 80. Podemos afirmar que tanto o poema quanto o filme tratam de temas atuais? Explique:
4. A música “Que país é esse?” faz uma crítica ao sistema político e social do Brasil. Podemos relacioná-la com os textos anteriores?
5. Qual a importância, em sua opinião, de refletirmos acerca dessas questões políticas, éticas e sociais?